sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CARTA REPÚDIO DO SINTED AO GOVERNADOR


SINTED DE TRÊS LAGOAS E SELVÍRIA REPUDIA  POSTURA DO GOVERNADOR ANDRÉ PUCCINELLI


         Uma das grandes características do nosso país é o alto índice de desigualdades sociais, onde a imensa maioria da população é iletrada. A falta de estudos tem prejudicado bastante a qualidade de vida do povo e a produtividade nacional. Mesmo assim, ainda persistem políticos que continuam insistindo em não reconhecer que é necessário romper com esse atraso.
         Ficamos tristes e revoltados quando vemos, mais uma vez, o nosso governador André Puccinelli e mais os do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Piauí e Roraima (se não aumentar) entrarem com uma ação no STF contra a forma de reajuste do piso nacional de salários do magistério, de acordo com o custo aluno, que é acima da inflação. Ora, se o FUNDEB (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) tem por objetivo o DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO, é lógico que o dinheiro a ser gasto com ele tem que ser suficiente para o necessário crescimento cultural e técnico dos brasileiros.
         A alegação de que não existem recursos não procede porque na própria lei que regulamenta os reajustes consta que quando os estados e municípios não atingem os recursos necessários, devem enviar as planilhas de custos para que o governo federal faça a sua complementação. Além disso, já está acertado no Plano Nacional de Educação, tramitando no Congresso Nacional, o aumento das verbas para a educação dos atuais 5,1% do PIB para 10%, ou seja, o dobro de recursos.
Sobretudo, o SINTED não admite tal postura do governador que tenta jogar no “LIXO” toda a luta dos educadores e o direito de todos a uma educação pública de qualidade. É inadmissível que a educação continue sendo apenas plataforma eleitoreira de palanques e embargos judiciais que postergam o reconhecimento e a valorização profissional daqueles que são importantes para a formação dos brasileiros.
         Essa luta vem desde a nossa independência, quando D. Pedro I enviou o projeto para o Congresso, que não o aprovou. Portanto, isso acontece desde o século retrasado, quando o governo brasileiro já era criticado pela falta de cuidado para com a educação de seu povo. Isto significa que ainda temos governantes com um pensamento retrógrado, calcado no Século XIX! Continuam a agir como se fossemos uma REPÚBLICA DO CAFÉ, em pleno século XXI! Até quand

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