A lição de álgebra termina e, como a cada quinze minutos, soa um jingle barulhento. Ele anuncia o que todos alunos estão esperando: o espaço de publicidade ... (do governo). ...
Com uma antena parabólica no telhado, a tele-escola é percebida de longe. Dentro, as paredes brancas das duas salas de aula estão quase nuas. Um mapa do México oscila ao lado de um pequeno quadro para o qual o giz é só uma vaga memória. No meio da sala reina a televisão, que, a cada quinze minutos, transmite um curso ... Dezoito alunos, em três níveis, são supervisionados por dois professores. O papel destes? "Fazer a ligação" quando a TV dá problema, "o que acontece todos os dias", lamenta Ricardo Ventura, diretor e professor do ensino médio.
Nas escolas tradicionais, oito professores se distribuem pelas diversas matérias. Na tele-escola há apenas uma pessoa. ...
Há pelo menos duas décadas, ..., esse modelo foi criado pelo México. "A fórmula foi originalmente concebida como provisória, enquanto se aguardava que novas escolas fossem construídas. Mas se perpetuou...". ...Hoje, 20% dos alunos no setor público (...) estudam diante da televisão, especialmente nas áreas rurais e nas periferias das cidades. ..., para melhorar o nível dos alunos, os professores organizam atividades extracurriculares ... Recorrendo à poesia e ao teatro, trabalham para manter as crianças na escola por mais tempo. ...
Enquanto isso, aprioridade do governo continua sendo a tecnologia. Ele adoras o que é descrito como "moderno" "inovador" e ... "barato". (Negrito nosso).
Estes são trechos de um artigo publicado no jornal "Le Monde - Diplomatique - Brasil - Ano 05 - nº55, de fevereiro deste ano. Essa ideia pegou durante o governo do partido conservador Partido Ação Nacional (bonito nome, não?). da direita liberal (que segue a linha do neoliberalismo). Graças a Deus o povo brasileiro não elegeu para presidente alguém com esse tipo de ideal. O tal do "modernismo" tem várias conotações, inclusive a de "cortar gastos", cortando pessoas! Estamos de olho!
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