quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

10 ERROS DAS FESTAS ESCOLARES

DEZ ERROS DAS FESTAS ESCOLARES

Equívocos em série

Aulas perdidas, desrespeito à diversidade cultural e à liberdade religiosa... Aqui, os dez erros mais comuns nas festas escolares.
Durante o ano, temos 11 feriados nacionais – na média de um a cada cinco semanas –, um monte de datas para lembrar pessoas (Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, do Índio) e fatos históricos (Descobrimento do Brasil, Proclamação da República). Sem contar os acontecimentos de importância regional. Nada contra eles. O problema é que muitas vezes a escola usa o precioso tempo das aulas para organizar comemorações relacionadas a essas efemérides. O aluno é levado a executar tarefas que raramente têm relação com o currículo. Muitos professores acreditam que estão ensinando alguma coisa sobre a questão indígena no Brasil só porque pedem que a turma venha de cocar no dia 19 de abril – o que, obviamente, não funciona do ponto de vista pedagógico.
Festas são bem-vindas na escola, mas com o simples – e importante – propósito de ser um momento de recreação ou de finalização de um projeto didático. É a oportunidade de compartilhar com os colegas e com os familiares o que os alunos aprenderam (leia mais no quadro abaixo). No entanto, não é isso que se vê por aí.
A seguir, os dez principais equívocos dos eventos escolares.

1. O desnecessário vínculo com efemérides
Essa palavra estranha tem origem na astronomia e dá nome a uma tabela que informa a posição de um astro em intervalos de tempo regularmente espaçados. No popular, o termo é usado no plural e significa a seqüência de datas lembradas anualmente. Algumas têm dia fixo (Independência, Bandeira); outras, não (Carnaval, Dia das Mães). Até aí, nada de mais. O problema é quando a escola usa tudo isso como base para montar o currículo. "Planejar o ano letivo seguindo efemérides desfavorece a ampliação de conhecimentos sobre fatos e conceitos", afirma Marília Novaes, psicóloga e uma das coordenadoras do programa Escola que Vale, de São Paulo. Exemplo? Dia do Índio. A lembrança não envolve estudos sobre as questões social, histórica e cultural das nações indígenas brasileiras. Para haver aprendizagem, é preciso muita pesquisa e mais do que um dia festivo. Outro caso? Folclore. A escola é invadida por cucas, sacis e caiporas em agosto, já que o dia 22 é dedicado a ele por decreto. Ora, se o planejamento prevê o uso de parlendas e trava-línguas durante o processo de alfabetização e de estruturas narrativas, no ensino de Língua Portuguesa, que tragam informações sobre tradições, crenças e elementos da cultura popular, isso basta para que o tema seja tratado em qualquer época. Sem contar os tópicos cuja expressividade é questionável (Semana da Primavera) ou controversa, como o Dia dos Pais e o das Mães: "Enfatizar datas comerciais como essas é ignorar as mudanças no perfil da família brasileira, que nem sempre conta com as duas figuras em casa", completa a psicóloga.
2. O desrespeito à liberdade religiosa
Dos 11 feriados nacionais, cinco têm origem no catolicismo (Páscoa, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal). As escolas que seguem essa religião lembram as datas. O problema é que as escolas públicas também. Segundo a Constituição da República, o Brasil é um Estado laico, ou seja, sem religião oficial. Porém, em quase todas as unidades de ensino há algum tipo de comemoração: as crianças da Educação Infantil (não importa se têm ou não religião) se fantasiam de coelhinho e pintam ovos em papel mimeografado. No fim do ano, uma árvore de Natal, com bolas e luzes, é montada na recepção ou no pátio. Segundo o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nos anos 1990, a maioria da população brasileira (73%) é católica. Mas uma escola inclusiva não esquece que os filhos dos 15% de evangélicos e dos 12% de seguidores de outros cultos ou não pertencentes a um deles também estão na sala de aula, certo? Para Renata Violante, consultora pedagógica do Instituto Sangari, em São Paulo, os educadores não podem dar a entender que uma religião é superior a outra (quais são mesmo as datas importantes para espíritas, judeus, budistas, islâmicos e tantos outros?). Existem espaços próprios para cultos. Definitivamente, a escola não é um deles. As festas juninas são um caso à parte: elas se tornaram uma instituição e perderam o vínculo religioso. O enfoque folclórico, resgatando alguns hábitos e brincadeiras e a culinária do homem do campo, tornaas mais democráticas.
3. A confusão entre o currículo e o tema da festa
A festa não ter relação com o currículo é um problema. Mas outro tão grave quanto é usá-la como pretexto para ensinar. "Já que temos de fazer bandeirinhas para enfeitar barraquinhas, então vamos aproveitar para ensinar geometria", pensam alguns professores bem-intencionados, esquecendo que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma seqüência lógica que leve à construção do conhecimento. É como se, de repente, estimar a quantidade de pipocas no saquinho virasse conteúdo de Matemática.
4. O mau uso das poucas horas dedicadas às aulas de Arte
Não raro, o espaço que seria utilizado para essa disciplina é convertido em oficina de enfeites. Para colocar o aluno em situação de aprendizagem, é papel do professor de Arte propor atividades que favoreçam o percurso criador. "A subjetividade não pode ser ofuscada pelo sentido objetivo e funcional do ornamento, com caráter unicamente estético", afirma José Cavalhero, coordenador pedagógico do Instituto Rodrigo Mendes, em São Paulo. Na confecção de bandeirinhas, por exemplo, as crianças são orientadas a seguir um modelo preestabelecido sem dar espaço a suas marcas pessoais nem enfatizá-las. O modelo, que serviria apenas como referência para a elaboração de outras possibilidades, vira matriz para cópias – e a arte é um procedimento mais abrangente do que isso. A produção do estudante deve ter um propósito maior do que atender à expectativa do professor. "Caso a ocupação do ambiente festivo seja encarada como uma instalação ou intervenção artística, aí, sim, o aluno aprende em Arte", afirma Cavalhero.
5. A estereotipação dos personagens
Caipira com dente preto e roupas remendadas em junho, cocares e instrumentos de percussão em meados de abril. Esses estereótipos não correspondem à realidade. Homens e mulheres que moram no interior não se vestem dessa maneira, e os índios brasileiros vivem em contextos bem diferentes. "É inconcebível se divertir com base em elementos que remetem à humilhação e à ridicularização do outro", diz Mario Sérgio Cortella, filósofo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em sua opinião, essas práticas destoam da intenção educativa acolhedora e pluralista, pois, toda vez que se trata o outro com estranhamento, se promove a idéia de que há humanos que valem mais e outros, menos. "Quadrilha, sim, mas sem maquiagem nem fantasias grotescas que humilhem o homem do campo", completa Cortella.
6. A obrigatoriedade da participação
"Professora, não quero dançar", diz um. "Tenho vergonha de falar na frente de todo mundo", avisa outro. Quem já não ouviu essas frases dias antes de um evento escolar? Quando a festa nada tem a ver com a aprendizagem, os alunos não são obrigados a participar. Nesses casos, é proibido causar qualquer tipo de constrangimento a eles. Cabe ao professor colocar pouca ênfase nos momentos não relacionados ao aprendizado. "Imagine o que uma criança sente quando é colocada à força no meio da quadrilha. É uma atitude desrespeitosa com os sentimentos e a individualidade dela", afirma Maria Maura Barbosa, do Centro de ocumentação para a Ação (Cedac), de Paraupebas, a 700 q uilômetros de Belém. Ela afirma ainda que alguns pais optam por não se envolver por razões financeiras. "Quem não tem condição de arcar com uma fantasia para os filhos fica envergonhado e não participa. Fala-se tanto em inclusão, mas as festas às vezes excluem."
7. A finalidade incerta dos recursos arrecadados
Pequenas reformas, mobiliário novo, material pedagógico... Quando a verba que vem da secretaria não dá para comprar tudo, pensa-se em festa para arrecadar fundos. A comunidade é convidada, participa, gasta, e muitas vezes não fica sabendo o destino dos recursos. Pior, às vezes o dinheiro que seria usado na ampliação da biblioteca ou na compra de computadores vai para outro fim. A solução é divulgar o objetivo da iniciativa e prestar contas quando o bem for adquirido. Em tempo: a arrecadação sempre aumenta quando bebidas alcoólicas são vendidas. Renata Violante não acredita em meio-termo: "A bebida deve ser proibida. Os diretores que inventem outras maneiras de obter mais dinheiro".
8. O objetivo principal ser apenas atrair os pais
Eles não costumam ir às reuniões, não conversam com os professores sobre o avanço dos filhos e mal conhecem a escola. Os diretores pensam: "Quem sabe, para se divertirem, os pais venham até nós". Embora os momentos de confraternização com os familiares sejam importantes, eles não devem ser a única maneira de envolvê-los. Reuniões marcadas com antecedência e planejadas para compartilhar o processo de aprendizagem e a produção intelectual, artística e esportiva das crianças são as iniciativas que exibem os melhores resultados quando o objetivo é atrair e conquistar as famílias.
9. A única maneira de socializar a aprendizagem
Um dos objetivos da escola deve ser exibir a produção intelectual e artística do aluno, principalmente aos pais, nas mais variadas ocasiões. Fazer uma festa é apenas uma possibilidade, por isso não deve ser usada em excesso. Geralmente, o caráter de recreação costuma dificultar a apresentação dos saberes. "Já feiras e exposições favorecem o foco no conhecimento e permitem ainda situações de comunicação oral formal, importante maneira de compartilhar o aprendizado", explica Maura Barbosa, do Cedac. Exemplos: um seminário sobre um conteúdo trabalhado em Ciências ou um sarau de poesia. (E, depois disso tudo...)
10. O precioso tempo jogado fora
Usar a sala de aula ou o período que deveria ser dedicado a atividades pedagógicas para os preparativos é um desrespeito com as crianças e com o compromisso que a escola tem de ensinar. "O diretor raramente investe na ref lexão sobre os indicadores de aprendizagem dos alunos o mesmo tempo que gasta com a produção dos eventos. O professor, por sua vez, deixa de promover situações intencionais de ensino", afirma Maura. Se a festa não é concebida como maneira de contextualizar os conteúdos aprendidos, ela deve ser organizada sempre em horários alternativos aos das aulas.
Tem de ter festa!
Ninguém é contra festas, desde que elas sejam para recreação pura e simples ou uma maneira de socializar o aprendizado. As do primeiro tipo podem envolver todos e ser muito divertidas, desde que não ocupem o tempo de sala de aula na organização. Já as que são planejadas para finalizar o estudo de determinado conteúdo exigem muito preparo. Quando o evento faz parte do projeto didático, o tema precisa ser previsto no currículo (e é dispensável a relação com efemérides) e nada mais justo do que usar o tempo de sala de aula para a sua produção (que também envolve aprendizado). Antes de bolarem o evento junto com o professor, os alunos certamente serão convidados a pesquisar, levantar hipóteses, realizar diversos tipos de registros e trocar conhecimentos com os colegas. Já que a festa é uma das etapas do processo, fica proibido deixar alguém de fora. Se um aluno não quiser participar por qualquer motivo, cabe ao professor envolvê-lo e ajudá-lo a superar as dificuldades que surgirem, seja em relação a timidez, seja em relação a habilidades de comunicação.
Fonte: revistaescola.abril.com.br

ORIENTAÇÕES PARA REUNIÕES PEDAGÓGICAs


ORIENTAÇÕES PARA REUNIÕES PEDAGÓGICAS

Esta orientação sobre estratégias deverão ser adaptadas a realidade de cada Colégio, dando continuidade ao tratamento do tema com aprofundamento e descrição de algumas estratégias didáticas.
Roteiro de trabalho –( Apresentação em Power Point)
1º passo – Para abordar o tema é importante analisar as estratégias utilizadas pelo grupo de professores em cada um dos segmentos: observar se estão focadas no ensino, no professor, no método, nos alunos, etc.
2º passo – Solicitar aos professores que relatem quais as estratégias mais utilizadas em suas aulas e as consideradas mais eficazes. Essa atividade pode ser realizada em grupos compostos por professores de diferentes segmentos para troca de experiências.
3º passo – Rever as orientações sobre o planejamento e situar a estratégia didática como um dos momentos do planejamento.
4º passo – Apresentação das lâminas - Power Point para os professores.
Levantar questionamentos sobre o tema. Relacionar as estratégias com a concepção de ensino: Abordagem tradicional - foco no ensino (professor); Abordagem humanista - foco no aluno; Abordagem tecnicista, foco no método e se a Abordagem é sócio-interacionista, está na inter-relação dos componentes do processo educativo.
Através das informações da lâmina podem ser tratadas as dimensões que compõem a formação do professor. Lembrar que as dimensões não se restringem à formação acadêmica, mas a uma formação permanente em função do modelo de educação, escola e sociedade em que estamos inseridos.
Ao tratar da dimensão técnica é relevante falar da dimensão humana e política do educador. Exemplificar que, ao escolher uma forma de abordar um assunto, o profissional está fazendo também escolhas de como lidar com os alunos, e a sua atuação (ação, atitudes) refletem o seu posicionamento político. Ex. abordar um tema através de um estudo de caso requer um espaço para a participação dos alunos e a utilização de recursos que viabilizem a troca de experiências, a valorização de diferentes pontos de vistas, a problematização, a demonstração, a busca de solução etc. Toda ação educativa traz também uma intencionalidade de valores, ideologias, percepções que conduzirão a sua prática educativa. Então, podemos dizer o trabalho do professor, assim como o do aluno, é carregado de significados socialmente construídos e que serão determinantes em sua prática.
Situar a estratégia como um componente do planejamento, a sua importância e o seu conceito. Alguns autores utilizam a terminologia como estratégia de aprendizagem, outros estratégias de ensino e mais comumente os termos, estratégia didática, estratégia ou método. É importante ressaltar as estratégias como um caminho para aprendizagem de habilidades e competências, da organização de uma seqüência didática e como formas para problematizar, abordar, avaliar temas.
A escolha e uso da estratégia didática têm passos que, se seguidos, facilitarão o processo de ensino e aprendizagem. Nesse momento, falar das etapas do planejamento e a importância de escolher estratégias adequadas para cada momento. Através de estudos e pesquisas têm se constatado que a estratégia mais utilizada para a abordagem de conteúdo é a exposição oral. Falar da importância da variação, da especificidade das atividades e refletir sobre a dificuldade de construir conhecimento, informar e formar conceitos, procedimentos e atitudes sem a possibilidade de intervenção dos alunos e sem a utilização de recursos diferenciados.
Esse conjunto de procedimentos favorecerá uma discussão sobre os pressupostos de ensino e aprendizagem
Cada momento de um planejamento prevê um conjunto de operações mentais que poderão desencadear a construção do conhecimento e a metacognição (aplicação das operações mentais em outras situações de aprendizagem). O uso de estratégias diferenciadas favorecerá também a aprendizagem de habilidades e competências: conceitual (verbal) - trata-se de como acessar, selecionar, usar e aplicar os conceitos e informações. Procedimental - que se refere a aprender a fazer. Como por exemplo: fazer leituras de diversos tipos de texto, fazer pesquisa, relatórios, experimentações, relações do que se estuda com a aplicação na vida, analisar gráficos e mapas. Atitudinal- que se refere a aprender a conviver. Habilidade para trabalhar em dupla e em grupo, respeitar as diferenças, saber emitir opiniões, saber trocar idéias e informações sem preconceito, saber ser solidário e colaborador, saber ser empreendedor.
Com as sugestões da apresentação, o coordenador pedagógico poderá:
levantar conhecimento do grupo de professor sobre as estratégias citadas;
propor uma pesquisa de como utilizar as estratégias e sugerir uma apresentação na próxima reunião;
montar uma proposta de utilização de estratégias e orientar no planejamento e aplicação das mesmas.
As estratégias didáticas não podem ser entendidas como sofisticação e devem ser adaptadas e escolhidas utilizando a percepção da realidade, os recursos do ambiente, os recursos materiais disponíveis, os objetivos previstos. É muito comum quando existe uma situação de pouco êxito, buscar procurar um “culpado”, vale nesse momento, falar que o sucesso ou fracasso é fruto de um conjunto de ações. Ex. resultado escolar deve ser analisado nos seguintes aspectos: conteúdo, estratégia, forma de estudo do aluno, avaliação, abordagem do professor, fatores emocionais, fatores externos, etc.
A dinÂmica pode ser trabalhada com a ajuda do orientador educacional ou psicólogo, pois trata-se dos fatores internos e externos que interferem na aprendizagem, e o aluno como sujeito desse processo. Falar da importância da motivação, planejamento e organização dos estudos, do trabalho com Propósito (o que se pretende), Metas (caminhos para se alcançar o propósito) e Ação (fazer do aluno).
O professor pode estimular a participação e despertar o interesse dos alunos na abordagem inicial, nas atividades e na avaliação e estabelece uma relação entre a condução do trabalho do professor com o estímulo e motivação dos alunos para aprendizagem.
5º passo - Leitura e discussão dos textos: Procedimentos de Ensino – situações de experiências e Métodos de ensino.
Os textos ajudarão na compreensão da didática como a arte de conduzir o processo de ensino e aprendizagem.
Projeto Pedagógico Pitágoras
Referência Bibliográfica:
MARTINS, Jorge S. Projetos de Pesquisa - Estratégias e Aprendizagem em sala de aula- Editora Vozes Petrópolis, RJ - 2005
BORDENAVE, Juan Díaz Estratégias de Ensino-aprendizagem – Editora Vozes – Petrópolis, RJ – 1997
COLL, César e Cols. Psicologia da aprendizagem no Ensino Médio – Editora Artmed – Porto Alegre, RS.2003
SANT´ANNA, Ilza M. MENEGOLLA, Maximiliano – Edições Loyola – São Paulo, SP.1989
CANDAU, Maria Vera Rumo à nova didática – Editora Vozes – Petrópolis, RJ.199
Fonte: www.centrorefeducacional.com.br

AJUDANDO NA LIÇÃO DE MATEMÁTICA

A lição de casa de matemática é para amanhã. Como posso ajudar?

Você deveria sentir-se bem se seu filho vem lhe pedir ajuda com a lição de casa de matemática. Se não estiver muito segura a respeito, não entre em pânico. Há meios importantes com os quais você pode ajudar. Se você é boa em matemática, não faça tudo sozinha. Você ajudará mais como orientadora, apenas.
Eis algumas perguntas que você pode fazer para ajudar seu filho a fazer a lição de casa de matemática. Essas perguntas não são exatamente um roteiro, mas podem ajudá-los a enfrentar os desafios da lição de casa de matemática.

Qual é o problema que você está trabalhando agora?
Vamos dar uma olhada.
que diz as instruções?
Que palavras ou instruções você não compreende?
Por onde você acha que deveria começar?
que você já sabe que poderia ajudar a resolver o problema?
Mostre-me o que você já fez até agora.
Onde, no livro ou nas notas, podemos encontrar ajuda?
Há algum problema similar a este que possamos verificar?
Vamos tentar desenhar um quadro ou fazer um diagrama.
que o professor lhe pediu para fazer?
Que problemas como esse você já fez?
Diga-me onde você está emperrado.
Quem você pode chamar para ajudar?
Vamos tentar usando uma calculadora.
Qual é o telefone de emergência de lição de casa da escola?
Por que não procuramos por ajuda na Internet?
Que tipo de trabalho parcial sua professora aceita?
Você pode obter ajuda de sua professora antes ou depois das aulas?
Deveríamos enfrentar isso em outra hora?

Este artigo foi retirado do texto Figure This! Math Challenges for Families.
Fonte: sitededicas.uol.com.br

100 ERROS DE PORTUGUÊS

100 ERROS DE PORTUGUÊS.

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior freqüência, merecem atenção redobrada. Veja os cem erros mais comuns do português e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

1 - "Mal cheiro", "mau - humorado". Mal opõe - se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal - humorado (bem - humorado). Igualmente: mau humor, mal - intencionado, mau jeito, mal - estar.
2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa - se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere - se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem - vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).
15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei - o para você. Também: Deixe - os sair, mandou - nos entrar, viu - a, mandou - me.
17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18 - "Aluga - se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam - se casas. / Fazem - se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram - se terrenos. / Procuram - se empregados.
19 - "Tratam - se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata - se dos melhores profissionais. / Precisa - se de empregados. / Apela - se para todos. / Conta - se com os amigos.
20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia - se (inaugura - se) amanhã.
30 - Soube que os homens "feriram - se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34 - O governo "interviu". Intervir conjuga - se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46 - Lute pelo "meio - ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão - de - obra, matéria - prima, infra - estrutura, primeira - dama, vale - refeição, meio - de - campo, etc.
47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49 - As pessoas "esperavam - o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam - no. / Dão - nos, convidam - na, põe - nos, impõem - nos.
50 - Vocês "fariam - lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far - lhe - iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá - se"). / Os amigos nos darão (e não "darão - nos") um presente. / Tendo - me formado (e nunca tendo "formado - me").
51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52 - Blusa "em" seda. Usa - se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar - se (ou sentar) em é sentar - se em cima de. Veja o certo: Sentou - se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais - que - perfeito do indicativo.)
62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo - se - os, não se o diz (não se diz isso), vê - se - a, etc.
63 - Acordos "políticos - partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político - partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde - amarelas, medidas econômico - financeiras, partidos social - democratas.
64 - Fique "tranquilo". O u é pronunciável depois de q e g e antes de e e i.
65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto. 67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69 - Chamei - o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei - o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram - se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
70 - Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero - quilômetro, zero hora.
72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam - se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver - se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.
79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...
82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89 - "Causou - me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram - me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").
91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê - lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...
95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio - dia, já é meia - noite.
97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...
99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu - se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre - se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

CHARGE - SUSTO DO PROFESSOR

Foto: ESSA É MUITO BOA - QUEM SABE, UM DIA CHEGAREMOS LÁ!

CONCURSO DO ESTADO

FETEMS e SED definem edital de concurso do Magistério para 15 de fevereiro

Em 29/01/2013 19:55h

Diretoria da FETEMS reunida com Secretária da Educação nesta terça. 

A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), se reuniu com a Secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Nilene Badeca, na tarde desta terça-feira (29) e definiu o lançamento do edital do Concurso Público para o magistério no dia 15 de fevereiro. 

A SED (Secretaria Estadual de Educação), faz uma pesquisa para estabelecer a quantidade de vagas puras e assim definir o número de vagas oferecidas no edital. “A FETEMS defende um mínimo de 1.700 vagas e a realização do concurso para esse primeiro semestre de 2013, já que no final do ano passado optamos pela realização do concurso de remoção, que já foi realizado. A realização do concurso público é o último ponto do Pacto de Valorização da Educação Pública que assinamos com o Governo do Estado”, disse o presidente da FETEMS, Roberto Botareli. 

O acordo firmado entre a Federação e o Governo do Estado em outubro de 2012 possibilitou a Unificação da Carreira dos professores e administrativos, Implantação de 1/3 de hora-atividade, Promoção Funcional,retirada da assinatura da ADIN 4848 e fez o governo cumprir a Lei do Piso na íntegra. 

A negociação para o edital do concurso dos funcionários administrativos da educação começa a ser definida a partir do mês de fevereiro. 

Outro ponto debatido na reunião, foi a questão de conceder preferência para o professor efetivo com carga horária de 20 horas em uma possível convocação para mais 20 horas. Ficou estabelecido entre a FETEMS e a SED, como critério preferencial a ausência de ocorrências administrativas registradas pela diretoria da unidade escolar em nome do professor e de afastamentos constantes, como por exemplo, licenças médicas repetitivas. 

A comissão de diretores da FETEMS solicitou a Secretária que realize eleições diretas nas escolas em que os diretores deixaram os cargos para assumirem cargos públicos. “O objetivo é que a eleição ocorra ainda no primeiro semestre e os diretores tomem posse no início do segundo semestre. É muito importante mantermos a participação direta e democrática do colegiado escolar na escolha dos gestores escolares”, afirma Jaime Teixeira, Diretor Financeiro da FETEMS. 

Também participaram da reunião a Secretária Adjunta da FETEMS, professora, Maria Ildonei de Lima Pedra e o Diretor de Políticas Municipais, Ademar Rosa Plácido.
Azael Júnior/FETEMS

ENSINO INTEGRAL - MEC INCENTIVA PREFEITOS

28/01/2013 20:22

MEC aproveita encontro de prefeitos para incentivar ensino integral

Terra/DA - Do Midiamax - Petrônio Filho.


O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou uma equipe de técnicos para orientar gestores de todo o País que participam até quarta-feira Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília (DF). O objetivo é oferecer informações sobre a educação em cada município e incentivar a participação das administrações em programas da pasta, como o Mais Educação, que oferece educação integral para alunos do ensino fundamental e médio.

Segundo o MEC, mais de 30 mil instituições participam do programa, que amplia a jornada escolar para sete horas e oferece reforço escolar, esporte, cultura e lazer aos estudantes. A meta é atingir 60 mil escolas até 2014.

No encontro, os prefeitos podem participar de oficinas sobre diversos temas e programa oferecidos pelo MEC, como os de transporte escolar, mobiliário escolar, educação digital, merenda escolar, livro didático, educação no campo, acesso ao ensino técnico, planos nacional e municipais de educação, prestação de contas e piso salarial do professor.

O pagamento do piso, que teve reajuste anunciado este mês pelo minsitro Aloizio Mercadante, é um dos maiores pontos de conflito entre o governo federal e a Confederação Nacional dos Municípios, que critica o reajuste a partir do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A proposta dos prefeitos é que o aumento seja baseado na inflação.

Por volta das 10h30 de terça-feira, Mercadante fará uma palestra aos prefeitos e o piso está entre os assuntos que devem ser discutidos. O MEC ainda disponibilizou um estande com materiais informativos sobre os programas da pasta.

A ESCOLA DOS MEUS SONHOS - FREI BETO

A ESCOLA DOS MEUS SONHOS - Frei Betto

Na escola de meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, conhecer mecânica de automóvel e de geladeira, e algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra.

Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim, aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

Não há temas tabus. Todas as situações-limites da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a física, nas corridas da Fórmula 1 e pesquisas do supertelescópio Hubble; a química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a história, na violência de policiais a cidadãos, para mostrar os antecedentes na relação colonizadores-índios, senhores-escravos, Exército-Canudos etc.

Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de biologia e de educação física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a história do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e de dança, e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas.

Se a escola for laica, o ensino religioso é plural: o rabino fala do judaísmo; o pai-de-santo do candomblé; o padre do catolicismo; o médium do espiritismo; o pastor do protestantismo; o guru do budismo etc. Se for católica, promove retiros espirituais e adequação do currículo ao calendário litúrgico da Igreja.

Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazerem periódicos treinamentos e cursos de capacitação, e só são admitidos se, além da competência, comungam com os princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido sobre o que são democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.

Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto, adquirido; sua química, analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente; a visão de felicidade; a relação animador-platéia; os tabus e preconceitos reforçados etc. Em suma, não se fecha os olhos à realidade; muda-se a ótica de encará-la.

Há uma integração entre escola, família e sociedade. A Política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério e um mês por ano setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.

Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil os alunos traziam à classe toda a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar.

Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. João pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e recursos.

É mais importante educar que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que a ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito, e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.

Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para poderem se manter. Pois é a escola de uma sociedade onde educação não é privilégio, mas direito universal e, o acesso a ela, dever obrigatório.

ALTERIDADE - FREI BETO

ALTERIDADE - Frei Betto

O que é alteridade? É ser capaz de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Quanto menos alteridade existe nas relações pessoais e sociais, mais conflitos ocorrem.

ENSINA A TEU FILHO - FREI BETO

ENSINA A TEU FILHO - Frei Betto

Ensina a teu filho que o Brasil tem jeito e que ele deve crescer feliz por ser brasileiro. Há neste país juízes justos, ainda que esta verdade soe como cacófato. Juízes que, como meu pai, nunca empregaram familiares, embora tivessem filhos advogados, jamais fizeram da função um meio de angariar mordomias e, isentos, deram ganho de causa também a pobres, contrariando patrões gananciosos ou empresas que se viram obrigadas a aprender que, para certos homens, a honra é inegociável.

Ensina a teu filho que neste país há políticos íntegros, administradores competentes, autoridades honradas, que não se deixam corromper, não varrem as mazelas para debaixo do tapete, não temem desagradar amigos e desapontar poderosos, ousam pensar com a própria cabeça e preservar mais a honra que a vida.

Ensina a teu filho que não ter talento esportivo ou rosto e corpo de modelo, e sentir-se feio diante dos padrões vigentes de beleza, não é motivo para ele perder a auto-estima. A felicidade não se compra nem é um troféu que se ganha vencendo a concorrência. Tece-se de valores e virtudes, e desenha, em nossa existência, um sentido pelo qual vale a pena viver e morrer.

INSCRIÇÕES PARA BRASIL ALFABETIZADO


Oportunidade para professores e coordenadores trabalharem no Programa Brasil Alfabetizado.

COPA DARÁ LUCRO - ESTUDOS


Estudo analisa impactos sócio-econômicos da Copa de 2014

Enviado por luisnassif, ter, 29/01/2013 - 09:24
Por Demarchi
Do blog os Amigos do Presidente Lula

Despesas com a Copa: R$ 22,46 bilhões. Lucro:Copa 2014 trará R$ 142 bilhões ao Brasil

Mais do que um campeonato internacional, a Copa do Mundo de 2014 irá mudar a cara do Brasil nos próximos anos. E não apenas das 12 cidades-sede. O mundial deve injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira de 2010 a 2014, segundo o estudo Brasil Sustentável - impactos sócio-econômicos da Copa do Mundo de 2014, realizado pela consultoria Ernst & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A avalanche de recursos irá criar 3,63 milhões de empregos, além de adicionar R$ 63,48 bilhões à renda da população.

No link abaixo, o estudo, em PDF :

http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/BRASIL%20SUSTENTAVEL_%20ERNST%20YOUNG.pdf

ERRATA DA REME

REPUBLICAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES DA REME E SUA ERRATA

Na sexta última, foi publicado no D. O. a republicação da classificação citada acima (Pág.. 60 a 68) e, nesta segunda. a sua errata (Pág.. 53 a 59).

FALSO LUAR - MAS É LINDO!

Foto: As falsas luas do Alasca
Enviado por luisnassif, seg, 28/01/2013 - 11:00
Por ROSE

Crédito e Direitos Autorais:  Sebastian Saarloos

Luar numa paisagem na neve em 17 de janeiro, em Lower Miller Creek, no Alasca, EUA. Superexposta perto do horizonte montanhoso ocidental, a Lua é rodeada por um halo de gelo e ladeada, à esquerda e à direita, por Moondogs - às vezes chamadas de luas simuladas, um nome mais científico para as aparições luminosas é paraselenae (plural). Uma falsa lua é produzida pelo luar refratado através de  finos cristais hexagonais, em forma de placa de gelo, em nuvens altas cirros.

(resumido da tradução automática)

As falsas luas do Alasca

Enviado por luisnassif, seg, 28/01/2013 - 11:00

Por ROSE

Crédito e Direitos Autorais: Sebastian Saarloos

Luar numa paisagem na neve em 17 de janeiro, em Lower Miller Creek, no Alasca, EUA. Superexposta perto do horizonte montanhoso ocidental, a Lua é rodeada por um halo de gelo e ladeada, à esquerda e à direita, por Moondogs - às vezes chamadas de luas simuladas, um nome mais científico para as aparições luminosas é paraselenae (plural). Uma falsa lua é produzida pelo luar refratado através de finos cristais hexagonais, em forma de placa de gelo, em nuvens altas cirros.

RACISMO NA EDUCAÇÃO


A perpetuação do racismo pelas vítimas, via educação
Enviado por luisnassif, ter, 01/01/2013 - 11:45
Por Assis Ribeiro
Da Carta Capital

“A educação colabora para a perpetuação do racismo”

Entrevista - Kabengele Munanga a Adriana Marcolini
Nascido no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, em 1942, o professor de Antropologia da Universidade de São Paulo Kabengele Munanga aposentou-se em julho deste ano, após 32 anos dedicados à vida acadêmica. Defensor do sistema de cotas para negros nas universidades, Munanga é frequentemente convidado a debater o tema e a assessorar as instituições que planejam adotar o sistema. Nesta entrevista, o acadêmico aponta os avanços e erros cometidos pelo Brasil na tentativa de se tornar um país mais igualitário e democrático do ponto de vista racial.

CC: O racismo é uma ideologia. De que forma podemos desconstruí-la? Qual o papel da escola?

KM: Como todas as ideologias, o racismo se mantém porque as próprias vítimas aceitam. Elas o aceitam por meio da educação. É por isso que em todas as sociedades humanas a educação é monopólio do Estado. Falo da educação em sentido amplo, ou seja, aquela que começa no lar. A socialização começa na família. É assim que, enquanto ideologia, o racismo se mantém e reproduz. A educação colabora para a perpetuação do racismo.

CC: A escola brasileira está preparada combater o racismo?

KM: As leis 10.639 e 11.645 tornam obrigatório o ensino da cultura, da história, do negro e dos povos indígenas na sociedade brasileira. É o que chamamos de educação multicultural. As leis existem, mas há dificuldades para que funcionem. Primeiro é preciso formar os educadores, porque eles receberam uma educação eurocêntrica. A África e os povos indígenas eram deixados de lado. A história do negro no Brasil não terminou com a abolição dos escravos. Não é apenas de sofrimento, mas de contribuição para a sociedade.

SOBRE O BULLYNG - E AÍ?

Jorge Nogueira Rebolla

Não sei qual é a idade do Ed. Tenho 47 anos e posso dizer, aliás como todos os adultos de meia idade, professor ou não, que fomos vitimas e praticamos o que atualmente é chamado de bullying. O mundo mudou e acredito que para pior. Tínhamos uma infância mais prolongada que a atual. Em vários aspectos alguém poderia interpretar que éramos mais atrasados, mas na minha opinião aguentávamos melhor o tranco.

Coitado dos "delicados", dos gordos, dos muito magros, dos orelhudos, dos narigudos, dos que usavam óculos, ia dizer aparelho ortodôntico mas isto era tão raro, do primeiro ao último dia de aula quando não estávamos jogando futebol com bola improvisada no intervalo restava atazanar a vida de alguém.

Tive as minhas fases: quatro olhos, pudim de banha ou orca, barata descascada e urso do cabelo duro. (Será que alguém aqui lembra deste cartoon?). Isto para não alongar muito. Nós, os "rejeitados", éramos obrigados a criar as nossas próprias defesas. Alianças eram feitas. Que tal uma turma formada por xampu, o urso do cabelo duro; azeitona de Itu; "lumbriga"; X é homem?; fraldinha; dentes de cavalo e mais alguns representantes da flora, fauna ou coisa pior?

Criávamos as nossas táticas. Dentro do colégio apenas retaliações leves. Camas de gato, chicletes nos cabelos, saquinhos urinários, etc. Fora era na porrada mesmo. Se o alvo era mais forte não faltavam pedras.

Ninguém morreu, ficou aleijado ou foi para um sanatório. Todos chegamos a idade adulta. Considerávamos humilhante recorrer à autoridade. Pais, professores e outros eram mantidos afastados. Superávamos as dificuldades. Hoje em dia parece que a situação se inverteu. Quanto mais cedo ocorre a transição para a idade adulta, no caso a sexual, menor parece ser maturidade para enfrentar as hostilidades. O coitadismo está se espalhando. O desejo de ser aceito e admirado se tornou um direito. Quando recusado causa problemas graves. Deve ser a síndrome dos pequenos príncepes ou princesas.

DECOREBA NO ENSINO

Estudantes universitários na década de 1950

Enviado por luisnassif, seg, 21/01/2013 - 21:18
Por Anarquista Lúcida

Comentário ao post "A importância da decoreba no processo de aprendizagem"

Ivan, te devo uma! Infelizmento o texto do próprio Feynman nao está mais disponível, o link de dentro do do tópico do Nassif nao abre. Mas nesse tópico já há algumas coisas importantes, vou pôr aqui:

Conteúdo do post: "As críticas de Feynman aos universitários dos anos 50", por Paulo Eduardo Neves

No início da década de 50, o físico Richard Feynman passou duas temporadas lecionando no Brasil. O sujeito ainda não tinha ganho seu prêmio Nobel, mas já havia ajudado a construir a bomba atômica. Ele se apaixonou pelo Brasil, tocou frigideira em escola de samba, mas seu relato da Academia brasileira é uma deprê só:

http://www.uel.br/cce/fisica/pet/Ensino%2520de%2520F%25EDsica%2520no%2520Brasil%2520segundo%2520Richard%2520Feynman.pdf

Até acho que melhorou, mas não acho que tenha mudado muito. Já vi situações parecidas como a da delegação de alunos que foi reclamar do curso muito difícil.

Veja só um trecho: Dei um curso na faculdade de engenharia sobre métodos matemáticos na física, no qual tenteidemonstrar como resolver os problemas por tentativa e erro. É algo que as pessoas geralmente nãoaprendem; então comecei com alguns exemplos simples para ilustrar o método. Fiquei surpreso porque apenas cerca de um entre cada dez alunos fez a tarefa. Então fiz uma grande preleção sobrerealmente ter de tentar e não só ficar sentado me vendo fazer.

Depois da preleção, alguns estudantes formaram uma pequena delegação e vieram até mim, dizendoque eu não havia entendido os antecedentes deles, que eles podiam estudar sem resolver osproblemas, que eles já haviam aprendido aritmética e que essa coisa toda estava abaixo do níveldeles.

Então continuei a aula e, independente de quão complexo ou obviamente avançado o trabalho estivesse se tornando, eles nunca punham a mão na massa. É claro que eu já havia notado o queacontecia: eles não conseguiam fazer!Uma outra coisa que nunca consegui que eles fizessem foi perguntas. Por fim, um estudanteexplicou-me: “Se eu fizer uma pergunta para o senhor durante a palestra, depois todo mundo vaificar me dizendo: “Por que você está fazendo a gente perder tempo na aula? Nós estamos tentandoaprender alguma coisa, e você o está interrompendo, fazendo perguntas”.

Era como um processo de tirar vantagens, no qual ninguém sabe o que está acontecendo e colocamos outros para baixo como se eles realmente soubessem. Eles todos fingem que sabem, e se umestudante faz uma pergunta, admitindo por um momento que as coisas estão confusas, os outros adotam uma atitude de superioridade, agindo como se nada fosse confuso, dizendo àquele estudante que ele está desperdiçando o tempo dos outros. Expliquei a utilidade de se trabalhar em grupo, para discutir as dúvidas, analisá-las, mas eles também não faziam isso porque estariam deixando cair a máscara se tivessem de perguntar alguma coisa aoutra pessoa. Era uma pena! Eles, pessoas inteligentes, faziam todo o trabalho, mas adotaram essa estranha forma de pensar, essa forma esquisita de autopropagar a "educação", que é inútil, definitivamente inútil!