quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

PNE SERÁ VOTADO ATÉ JUNHO


Plano Nacional de Educação será votado até junho, diz relator

Site Terra - Publicado aqui por Petrônio Filho.

O Plano Nacional de Educação (PNE) deve ser votado pelo Senado até junho deste ano. A expectativa é do senador José Pimentel (PT-CE), relator do projeto. Em 2012, a votação foi adiada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa, que terminou o ano sem um parecer definitivo. “Espero que até o final de junho a gente conclua a votação no Senado. O projeto então volta à Câmara. Trabalhamos no sentido de aprovar toda essa matéria no ano de 2013”, disse em debate no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes (UNE).
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. O projeto ficou cerca de um ano e meio em tramitação na Câmara e um mês e meio no Senado. Somente neste último, já foram apresentadas 80 emendas ao plano. Até o final do ano passado foi mantido o ponto que mais gerou polêmica na Câmara: a ampliação do percentual de investimento do Produto Interno Bruto (PIB) em educação para 10% ao ano.
O governo federal defendia que a implementação do Plano Nacional de Educação dependia integralmente dos repasses de recursos dos royalties de petróleo e que não seria possível retirar os recursos do PIB. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apresentou aos parlamentares, em novembro do ano passado, dados demonstrando que para o investimento de 10% no setor, como previsto no PNE, deveria haver um acréscimo de R$ 200 bilhões.
Pimentel explica, no entanto, que o governo cedeu aos 10% e que a porcentagem deve ser mantida no plano aprovado. O senador destacou também a presença dos estudantes em toda a tramitação do PNE. Segundo ele, neste ano o acompanhamento dos movimentos estudantis será fundamental para a agilidade da votação.
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  • Sinted Treslagoaseselviria Segundo a CNTE, foi bom adiar a votação porque a pressão contrária aos 10% era muito forte, principalmente devido as brigas pelos royalties do petróleo. Petrônio Filho.

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