sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ENSINO X LUCRO


Quando o que importa é só o lucro

Instituições deixam de priorizar a qualidade da educação superior e investem na modernização de suas estruturas como forma de atrair mais alunos e obter lucros

29/11/2012
Aline Scarso e Michelle Amaral - Postado aqui por Petrônio Filho
da Reportagem

  
Estudantes reclamam que prédios se assemelham mais
a um shopping do que a uma unidade de ensino. Foto: Rodrigo Alves
  
Parecem shoppings. Prédios suntuosos, fachadas espelhadas e imponentes. Centros de convivência que oferecem desde livrarias até salões de cabeleireiros. Grandes praças de alimentação. Este é o cenário encontrado em boa parte das maiores universidades particulares do país, que cada dia mais preocupam-se com o embelezamento de suas estruturas como forma de atrair mais alunos. Estes, por sua vez, são tratados como clientes, que contratam um serviço e têm a obrigação de pagar por ele. Caso contrário, são impedidos de terem acesso ao ensino e às dependências das instituições.
“Não é espaço público, é privado. Colocam catracas e só entra quem é estudante e estudante pagante. Aquele que não paga tem a credencial bloqueada até regularizar o pagamento”, conta Donizete Sanches, aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo. Ele mesmo já passou por esse constrangimento quando atrasou o pagamento da rematrícula, por dificuldades financeiras devido ao desemprego. “Cheguei atrasado e não consegui entrar para assistir às aulas”, conta o aluno, que só teve acesso à universidade após emitir um cheque como garantia do pagamento da parcela.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Brasil de Fato, a partir desta quinta-feira (29), nas bancas.

*Para assinar o Brasil de Fato clique aqui ou mande um e-mail paraassinaturas@brasildefato.com.br. TEL: 0xx11 2131-0800

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MERCADANTE DEFENDE ROYALTIES PARA EDUCAÇÃO


Mercadante: repasse de royalties para educação não prejudica municípios

Em 30/11/2012 09:40h - Site da FETEMS - Postado aqui por Petrônio Filho.
 Às vésperas da decisão sobre o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, rebateu nesta quinta-feira (29) o argumento de que o repasse integral dos royalties para a educação é contra o interesse dos municípios.
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"Pelo contrário, não estamos tirando R$ 1 dos municípios. Só queremos que eles vinculem [o dinheiro] à educação", disse. "Se analisarmos os municípios que tiveram muitos royalties ao longo dos anos, eles têm calçadas lindas, obras suntuosas, mas que projeto de futuro eles terão no dia em que não houver mais petróleo, que é uma riqueza não renovável?", argumentou.

Após participar de cerimônia no Palácio do Planalto, Mercadante avaliou que o país precisa pensar em um projeto de longo prazo e que a base deve ser a educação de qualidade para todos. "Só seremos um país desenvolvido no dia em que tivermos educação universal e de qualidade", reforçou.

Amanhã (30), vence o prazo para a presidenta Dilma Rousseff decidir se veta ou sanciona o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo.

"Independentemente da decisão que ela vai tomar em relação ao projeto da Câmara, sobre o veto, um tema que está em aberto, nossa luta para vincular 100% dos recursos do pré-sal, do pós-sal e todos os royalties do petróleo para a educação contínua", concluiu Mercadante.
Agência Brasil

MARIA DIOGO E ELAINE NA FM CIDADE



Neste sábado, a partir das 11 horas, as companheiras Maria Diogo e Elaine estarão no Programa Sem Limites, editado por Cláudio César, onde discorrerão sobre o processo eleitoral das escolas e CEIs da rede municipal e sobre a chamada "reordenação de séries" proposta pela secretaria estadual de educação.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ATIVIDADES NA ESCOLA MARIA EULÁLIA



LÍNGUA PORTUGUESA NA MARIA EULÁLIA
LEITURA NA ESCOLA MUNICIPAL MARIA EULÁLIA





 









ALUNOS DA ESCOLA MARIA EULÁLIA
ALUNOS DA ESCOLA MARIA EULÁLIA

















PROFª LUCIMEIRE E DIRETOR DA MARIA EULÁLIA
PROFª LUCIMEIRE E DIRETOR DA MARIA EULÁLIA
















PROFESSORAS DA MARIA EULÁLIA
PROFESSORAS DA MARIA EULÁLIA ASSISTEM AO PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR PERSEGUIDO NA CAPITAL


Professor denuncia nepotismo e sofre retaliação de diretora em Campo Grande

Aumentar texto Diminuir texto
Graziela Rezende
Não bastasse os ‘escândalos’ nacionais, como a CPI do mensalão que condenou os envolvidos pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e nepotismo, a dispensa de um professor da Escola Municipal Plínio Barbosa Martins, no Jardim das Macaúbas, em um caso do gênero na Capital chama a atenção.

Ao perceber que o colega de trabalho, também professor de Educação Física, só foi contratado pela diretora por ser filho dela, Reomar Borges Nogueira, 39 anos, decidiu denunciar o crime.

Em um primeiro momento, ele fez uma denúncia anônima na Semed (Secretaria Municipal de Educação), mas com a demissão do colega ele disse ter sido coagido e expulso do seu local de trabalho, mesmo sendo concursado.

“Cheguei na última sexta (23) para trabalhar e ela me expulsou, me mandou ir embora de maneira bem grosseira, já que o filho dela, M.T.B., não estava mais lá. Como diretora, respeitei a sua autoridade, mesmo sabendo que ela é comissionada e que não há fiscalização alguma para estes profissionais”, afirma o professor ao Midiamax.
Antes da denúncia, segundo Reomar, ele já tinha reclamado do fato na escola. Desde então, segundo ele, a diretora T.M.B. começou a ‘pegar no seu pé’. “Eu estava em estado probatório e eles me faziam assinar coisas que não concordava, principalmente no dia em que pedi aos alunos para fazerem uma redação sobre as fezes dos pombos e outra sobre casos de nepotismo. Isso a deixou ainda mais irritada”, comenta o professor.

Sem saída, ele compareceu a Semed na manhã de ontem (26). Lá ele foi informado que o seu cargo na escola estava a disposição e que ele iria ser transferido para outra unidade escolar ou deveria apresentar um atestado médico até o final do ano. “Eu faço questão de ficar na escola com os meus alunos. Foi um ato arbitrário por parte da diretora e isso não pode ficar assim”, lamenta o professor.

Midiamax tentou contato com a diretora da escola, mas ontem foi informado que ela estava em uma reunião e, nesta manhã, ela estaria em um evento na Semed. O telefone celular também não foi informado.

VETA TUDO DILMA!

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CNTE X AÉCIO NEVES


CNTE responde a Aécio Neves - (Do site CNTE - Postado por Petrônio Filho)
Em coluna publicada pelo jornal Folha de São Paulo, no último dia 19, o senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves, enalteceu a Olimpíada do Conhecimento, realizada pelo Senai, na semana passada, e destacou a importância da Instituição na formação profissional dos jovens e adultos brasileiros. O senador mineiro aproveitou para criticar a educação básica pública do Brasil, a qual não atende aos requisitos de qualidade e de formação de mão de obra para suprir a demanda criada pelas empresas instaladas no país.

Lamentavelmente, o senador se esqueceu de enquadrar-se no rol de políticos que não atenderam e não atendem às prerrogativas constitucionais que visam universalizar a educação básica com qualidade. À época em que governou Minas Gerais, por mais de uma vez sua administração foi acusada de não aplicar as verbas mínimas constitucionais (25% de impostos) na educação básica pública. O piso salarial do magistério foi reiteradamente negado à categoria e as salas multisseriadas espalharam-se pela rede pública de ensino mineira. E perguntamos: isso é contribuição para uma educação pública de qualidade?

No Brasil, de acordo com a Constituição, compete aos estados e municípios organizar e financiar a educação básica. A União, por sua vez, deve atuar de forma complementar no financiamento desse nível de ensino. O Fundeb, de maneira salutar, porém ainda insuficiente, ampliou a cifra de repasse federal a todos os estudantes das escolas públicas (da creche ao ensino médio), chegando a quase 10 bilhões de reais em 2012, contra 500 milhões destinados pelo correligionário de Aécio Neves, o ex-presidente FHC, que não apenas restringiu o repasse federal ao ensino fundamental como também proibiu a expansão das escolas técnicas federais.

A CNTE concorda que falta muito para se atingir um nível de qualidade à escola pública, e tem atuado no debate do Plano Nacional de Educação para direcionar as políticas públicas na direção correta, especialmente no tocante ao financiamento. Junto com outras instituições sociais, a CNTE defende o investimento equivalente a 10% do PIB na educação pública, a instituição do Sistema Nacional de Educação e do Custo Aluno Qualidade, além da regulamentação do Regime de Cooperação Financeira à luz do art. 23, parágrafo único da Constituição.

Por outro lado, a CNTE não concorda com repasses de verbas públicas para a iniciativa privada – tal como tem ocorrido com o Pronatec (programa federal de formação profissional) – e não admite a redução do currículo escolar para atender tão somente aos interesses dos donos do capital. A Entidade luta para que todo/a trabalhador/a tenha acesso à educação de qualidade, condição esta que extrapola a formação exclusiva para o trabalho.

A depender do histórico do senador Aécio Neves, bem como das concepções políticas de seu Partido, não nos espantaria a opção do mesmo em priorizar, numa eventual disputa ao Palácio do Planalto, o rompimento da política de expansão da rede federal de escolas técnicas e tecnológicas, passando, tal como fez seu correligionário FHC, a responsabilidade desta e das demais etapas educacionais para a iniciativa privada.

PUBLICADA A PROGRESSÇAO FUNCIONAL DOS ADMINISTRATIVOS


Governo cumpre mais uma parte do acordo com a FETEMS e publica progressão funcional dos administrativos da educação

Em 27/11/2012 13:20h
 O Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta terça-feira (27), traz na página 29, a publicação da progressão funcional dos administrativos em educação da Rede Estadual de Ensino.

De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, o Governo do Estado, após a publicação da progressão dos administrativos, cumpre mais uma etapa do acordo firmado com a categoria no dia 16 de outubro. “A progressão funcional dos administrativos e a promoção funcional do magistério eram pontos do acordo que firmamos com o Governo e hoje, após publicação no Diário Oficial, temos mais uma etapa do acordo cumprida e isso beneficia os nossos administrativos em educação que merecem ser mais valorizados enquanto trabalhadores em educação e educadores que são”, afirma.

Roberto disse ainda que a FETEMS já foi informada que até o final dessa semana o Governo do Estado publicará a promoção funcional dos professores, com retroativo de 15 de outubro, com ampliação das vagas, conforme o acordado com a entidade em outubro. “Estamos acompanhando o processo de publicação e temos garantido que a promoção funcional do magistério da Rede Estadual será publicada em Diário Oficial até o final dessa semana, no mais tardar sexta-feira”, explica.

O Decreto “p” n. 4.691, de 21 de novembro de 2012, publicado hoje (27), em Diário Oficial, traz a progressão funcional dos seguintes cargos da Rede Estadual de Ensino: Agente de Atividades Educacionais, Agente de Inspeção de Alunos, Agente de Limpeza, Agente de Merenda, Agente de Recepção e Portaria, Auxiliar de Inspeção de Alunos, Auxiliar de Limpeza, Auxiliar de Merendeira, Auxiliar de Recepção e Portaria, Auxiliar de Atividades Educacionais e Assistente de Atividades Educacionais. Confira AQUI - PUBLICAÇÃO PÁGINA 29

Progressão Funcional

A progressão funcional é o movimento horizontal do servidor dentro da carreira, consistindo na passagem de um nível para outro.
Karina Vilas Boas - FETEMS - Publicado aqui por Petrônio Filho.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ELEIÇÕES SÓ PARA VERDADEIROS EDUCADORES

PODEMOS PROTESTAR? ELEIÇÕES, SÓ PARA VERDADEIROS EDUCADORES!

Sou o responsável pelo Departamento de Divulgação e Imprensa. Procuro realizar meu trabalho diariamente, divulgando notícias e temas que penso ser importantes para a informação e formação dos (as) companheiros (as). 
Como "jornalista" e sindicalista, também penso que posso e devo emitir minhas opiniões (que nem sempre correspondem às op
iniões da nossa diretoria). Assim, peço licença para aqui, com as devidas desculpas, emitir mais uma de minhas observações aos (às) colegas.

1º - Desde algum tempo venho observando que o nível de preparo (em todos os sentidos; técnico, moral, ético, etc.) dos profissionais da educação tem caído grandemente.

2º - Tive esta comprovação quando vi essa observação em um artigo que li sobre os problemas educacionais em nosso país, escrito por um especialista no assunto. Também, há duas ou três semanas atrás, escutei a mesma afirmação de um depoente, também especialista, do MEC, frente a uma comissão de educação do Congresso Nacional.

3º - Durante uma reunião com os (as) candidatos (as) à direção das escolas e CEIs da rede municipal, a Profª Elaine Costa, presidente da Comissão Eleitoral, solicitou que eles (as) se portassem de forma condizente com a de um (a) educador (a), pois a sociedade estaria "de olho em nós".

4º - Ficamos sabendo, depois, que alguns não gostaram da colocação da presidenta.

5º - Também ficamos sabendo de posturas nada em conformidade com educadores de qualidade que pretendemos para nossos alunos, o que denigre mais ainda a imagem da educação pública nacional, em algumas escolas e CEIs, devido a campanha eleitoral.

6º - Tenho publicado neste blog muitos artigos de relevância em nosso país e no mundo. Noto que poucos acessam esses temas. A maior parte prefere acessar assuntos, digamos, NADA ENRIQUECEDORES para nossa formação e informação.

7º - Não me considero melhor que ninguém, mas como já disse, assim como nos criticam, tenho também o direito de criticar quando penso que há algo que contribui para a piora da nossa situação de educadores.

8º - Dessa forma, venho aqui deixar meu PROTESTO e minha INDIGNAÇÃO aos que não se comportam como EDUCADORES, contribuindo para que nossas escolas piorem em sua tentativa de proporcionar um ambiente de qualidade para alunos, professores, administrativos, coordenadores, direção e pais. Esses "colegas" são DESNECESSÁRIOS à boa prática educacional. A eles, fica o meu grande REPÚDIO! VOCÊS NÃO SÃO DIGNOS de portarem o nome de educadores!

9º - Peço desculpas aos que não merecem ler este protesto. Mas não aguento mais tanta IRRESPONSABILIDADE E FALTA DE DECORO! Se é que "eles (as)" sabem o que é isto.

Petrônio Alves Corrêa Filho - Dptº Divulgação e Imprensa - SINTED.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ISRAEL X PALESTINA - MANIFESTO DE CHOMSKY


22/11/2012 11:34 am
Gaza: Noam Chomsky escreve manifesto contra cobertura parcial da mídia
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De acordo com manifesto, “Israel continua seus crimes contra a humanidade com a anuência plena e apoio financeiro, militar e moral de nossos governos, os EUA, o Canadá e a União Europeia”
Tradução e edição por Larriza Thurler, noObservatório da Imprensa
O linguista, filósofo e ativista político Noam Chomsky, a professora de linguística Hagit Borer, o compositor Antoine Bustros, o ativista David Heap, entre outros, escreveram um manifesto, no site Stop the War Coalition [15/11/12], criticando a cobertura da mídia mundial sobre a crise em Gaza. Eles pediram, ainda, a jornalistas de grandes veículos que se recusem a ser instrumentos da política sistemática de dissimulação, assim como a cidadãos que se informem por meio de mídia independente.
Segundo os signatários do manifesto, o grau de terror sentido pelos civis palestinos em Gaza está escassamente sendo noticiado na mídia, em forte contraste à atenção do mundo voltada aos cidadãos israelenses chocados e aterrorizados. “Enquanto países da Europa e América do Norte homenageavam, no dia 11/11, vítimas militares de guerras passadas e presentes, Israel estava atacando civis. No dia 12/11, leitores foram inundados no café da manhã com relatos de baixas militares atuais e passadas. Houve, entretanto, pouca ou nenhuma menção do fato de que a maior parte das vítimas das guerras dos dias de hoje é de civis. Houve quase nenhuma menção dos ataques militares na manhã do dia 12/11 em Gaza, que continuaram ao longo da semana”, denunciaram.

3º CONCURSO APRENDER E ENSINAR


22/11/2012 11:02 am
Últimos dias para se inscrever no Concurso Aprender e Ensinar
Professores ganham assinatura da Fórum e concorrem a 6 viagens para o Fórum Social Mundial 2013 na Tunísia
Da Redação
O período de inscrições para o 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais termina na próxima segunda-feira,26 de novembro. Promovido pela revista Fórum e a Fundação Banco do Brasil, o concurso premia boas ideias na educação que utilizem o conceito de tecnologia social.
Podem participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como EJA e ONGs. Ao se inscrever, todos os professores ganham, gratuitamente, uma assinatura da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.
Para concorrer aos prêmios, o professor já inscrito deve efetuar a “Certificação”, que consiste em responder duas perguntas sobre a iniciativa desenvolvida ou que pretende realizar na escola. A partir das respostas serão selecionados 64 finalistas que ganharão um tablet e vão participar de seminário em Brasília, nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2013. No evento serão anunciados os seis vencedores, que irão à Tunísia para participar do Fórum Social Mundial 2013, de 23 a 28 de março.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo, desenvolvidas com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social e podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

CHARGE - FIM DA NATUREZA


FIM DA NATUREZA - DEPENDENDO DAS NOSSAS ATITUDES

ACORDOS COM O GOVERNO

RESULTADO DO CONSELHO DE PRESIDENTES DA FETEMS

Ontem, a diretoria da nossa federação discutiu vários assuntos pertinentes à rede estadual:

- Concurso de Remoção: o presidente da FETEMS, Roberto Botareli, cobrou do governador, via telefone, a sua implementação até o final do ano. Puccinelli disse que cobrará da secretária de educação para que seja efetivado.

- Concurso Público: será feito após o
 concurso de remoção. Em janeiro sairá o edital, as provas em abril e a posse em agosto de 2.013. Para os administrativos será realizado após o vencimento do último concurso, que prescreverá em 04/02/13.
A expectativa é de 1.700 vagas para o magistério e as provas terão como pólos as cidades der Campo Grande, Três Lagoas, Dourados e Naviraí. Os (as) candidatos (as) terão que acertar pelo menos 50% da prova específica; 25% de Língua Portuguesa e acima de zero na de legislação e de conhecimento gerais.

- Política Salarial: 4,05% será o custo-aluno e de 5,0% a 5,5% o INPC. Como são índices baixos, a federação, juntamente com os presidentes presentes, formulou três possíveis cenários para serem discutidos em assembleias municipais e/ou colher outras sugestões da base.

- Assembléia: estamos CONVOCANDO uma assembléia para os (as) FILIADOS (AS) discutirem os encaminhamentos da federação, que podem sofrer alterações caso o governo chame para negociar até lá. PARTICIPEM!
Data: 28/11 (quarta-feira), às 15 horas (última chamada).

- Está previsto uma assembléia geral da FETEMS em 19/12, com possibilidades de antecipação, conforme o andamento das negociações aqui e em Brasília.

- A Conferência Estadual será realizada em Aparecida do Tabuado, ano que vem.

COMISSÃO ELEITORAL REÚNE COM CANDIDATOS (AS)


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MOVIMENTO PRÓ GUARANI-KAIOWÁ


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tuitaço em apoio aos Guarani-Kaiowá

Do sítio da Campanha Guarani:

Na quinta-feira, 22, apoiadores, movimentos e indígenas se mobilizam para denunciar casos de racismo na mídia e exigir direito de resposta aos indígenas na principal publicação da editora Abril e maior revista semanal de informação do Brasil, a Veja. O tuitaço #RespostaGuaraniKaiowa começa às 15 horas, horário de Brasília.

No dia 14 deste mês, os indígenas e dezenas de entidades lançaram umacarta pública intitulada “Revista Veja: direito de resposta aos Guarani e Kaiowá já”, denunciando o teor anti-indígena e discriminatório da matéria, exigindo apuração por parte da Justiça e o direito de resposta nas páginas do veículo. Lançaram também uma abaixo-assinado que será entregue ao Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul.

Em reportagem assinada pelos jornalistas Leonardo Coutinho e Kalleo Coura e publicada dia 4 de novembro sobre a situação fundiária do Mato Grosso do Sul, a revista não perdeu “a oportunidade de apresentar, mais uma vez, a imagem dos Guarani e Kaiowá como seres incapazes, como [se] nós indígenas não fossemos seres humanos pensantes. Fomos considerados como selvagens e truculentos”, conforme denunciaram os indígenas em nota pelo Facebook.

Leia a carta pública dos indígenas
Assine a petição exigindo direito de resposta aos Guarani e Kaiowá

EXPLORAÇÃO NO TRABALHO E DOENÇAS MENTAIS


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Exploração e doenças mentais

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Desânimo, apreensão e angústia. Esses eram os sentimentos que tomavam conta de João* diariamente quando saía de casa para ir ao trabalho. “Cada dia que ia trabalhar era uma tortura, me sentia muito mal quando entrava na empresa”, conta o supervisor de uma central de telemarketing em São Paulo. O que, para ele, parecia apenas uma insatisfação com a função exercida e as pressões do trabalho, acabou se intensificando e, ao procurar ajuda médica, foi diagnosticado como depressão.

O caso de João não é isolado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão será a segunda causa da incapacidade para o trabalho até 2020. Atualmente, segundo dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), os transtornos mentais e de comportamento ocupam o terceiro lugar em número de benefícios concedidos. “Os transtornos mentais, como as depressões, têm sido uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil”, relata Myrian Matsuo, psicóloga e pesquisadora da Coordenação da Saúde no Trabalho da Fundacentro, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em 2011, a Previdência Social concedeu mais de 15 mil aposentadorias por invalidez a trabalhadores vítimas de adoecimento mental. Já os auxílios-doença concedidos por causa de quadros depressivos chegaram a 82 mil em todo o país. “Fiquei alguns dias afastado, tomei remédios e fiz sessões de terapia, o que amenizou um pouco os sintomas da depressão”, conta João. Segundo ele, um fator determinante para sua melhora foi a mudança nas relações em seu ambiente de trabalho. “Minha chefe não nos via como ser humano e, sim, como número para atingir as metas a qualquer custo. Isso mudou quando ela foi substituída por alguém mais compreensível, mais humano”, descreve.

Péssimas condições de trabalho, jornada de trabalho prolongada, pressão por metas e produtividade, falta de tempo para a realização das tarefas laborais, ausência de pausas para descanso, pouca valorização do trabalhador, participação insatisfatória destes nas decisões das empresas e o medo do desemprego são fatores que contribuem para o aumento da incidência de distúrbios psíquicos entre os trabalhadores, segundo Myrian.

Assujeitamento

A psicóloga explica que os transtornos mentais relacionados ao ambiente de trabalho atingem funcionários de todos os níveis de hierarquia de empresas públicas e privadas.

Isto porque, conforme analisa o pesquisador do Centro de Tecnologia e Informação Renato Archer, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (CTI-MCTI), Marco Antônio Silveira, a atividade profissional ocupa uma posição central na construção da identidade do indivíduo e o fato de as instituições serem importantes espaços de socialização, sobretudo nas grandes cidades. “Hoje passamos mais tempo nas empresas do que em casa. Portanto, a forma como o trabalho está organizado e, principalmente, a qualidade das relações humanas impactam fortemente os estados mentais e emocionais das pessoas”, pondera.

Outro aspecto que contribui para o adoecimento mental dos trabalhadores é a ideia de que o indivíduo deve doar-se completamente à atividade profissional. “As empresas e boa parte da mídia têm se empenhado para mostrar que cada vez mais há menos interesses conflitantes entre trabalhadores e empresas, o que dificulta o estabelecimento do limite subjetivo do trabalhador”, afirma a médica do trabalho e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno. Essa condição faz com que as contradições existentes no trabalho sejam sentidas pelos trabalhadores como “uma traição” à empresa, gerando neles a culpa por não conseguirem doar mais de si mesmos e, consequentemente, surge o sofrimento psicológico e emocional. “Os ‘fracassos’ são individualizados e os próprios trabalhadores se culpam por não corresponder às expectativas. A individualização e a culpabilização pela impossibilidade de ‘dar conta’ [do trabalho] são aspectos altamente adoecedores”, descreve a médica do trabalho.

Dessa forma, conforme explica a psicóloga Renata Paparelli, os fatores que levam ao desgaste mental estão relacionados com o grau de assujeitamento ao qual o trabalhador é submetido no processo de trabalho. “Quanto menos controle houver sobre o trabalho, quanto menos possível for adaptá-lo às características de quem o realiza, mais penoso ele será, já que será mais difícil o respeito ao limite subjetivo de cada um”, relativiza.

Mudanças

A psicóloga defende a necessidade de se colocar limites à exploração da força de trabalho, para que se impeça a precariedade no ambiente laboral e seja permitido ao trabalhador transformar a atividade profissional de modo a respeitar o seu limite pessoal. “Essa possibilidade implica, muitas vezes, em diminuição da produtividade. Daí a importância de estimular políticas que coloquem a saúde dos trabalhadores como fator de competitividade entre as empresas, de modo a transformar os contextos de trabalho adoecedores”, defende Renata.

De acordo com Myrian, “o empresariado deve repensar o modelo de gestão nas empresas, que visa apenas a produtividade e o lucro em detrimento da vida dos trabalhadores”. Para isto, Silveira afirma que é preciso que se transcenda a contradição inerente aos modelos econômico e empresarial vigentes que, há séculos, têm levado ao conflito capital- trabalho. “[Deve-se] migrar da visão engessada da ‘mais valia absoluta’, que enxerga o trabalhador como ‘mão de obra’, para a situação da ‘mais valia relativa’, onde a qualidade do trabalho e os conhecimentos do trabalhador são considerados”, defende.

Sintomas do adoecimento mental por trabalho

Fadiga crônica, tristeza, irritabilidade, falta de motivação, insônia, isolamento, dificuldade de concentração, déficit de atenção, ansiedade e a sensação de que o fim de semana não é sufi ciente para descansar.

Caso os sintomas sejam verificados, procure ajuda médica. Uma opção são os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador, equipamentos públicos especializados em atender pessoas com problemas de saúde relacionados ao trabalho.